MAPA - GFIN - CENÁRIOS ECONÔMICOS - 53/2022
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Olá estudante!
Chegou o momento de explorar de
forma PRÁTICA os conteúdos aprendidos na nossa disciplina de Cenários
Econômicos!
Vamos à AÇÃO!? A seguir, vamos
detalhar o caminho para resolução da sua atividade MAPA.
Primeira etapa: LER atentamente
o texto de apoio;
Segunda etapa: REALIZAR a
atividade solicitada.
Terceira etapa: ENVIAR a
atividade por meio do formulário disponível em seu ambiente
PRIMEIRA ETAPA: AQUECIMENTO -
Leitura do texto de apoio
Texto 1
Texto 2
O livre-comércio não foi
responsável pela ascensão do capitalismo, mas é verdade que ele se espalhou durante
todo o século XIX. Isso aconteceu também no coração do capitalismo na década de
1860 — a adoção pela Grã-Bretanha do livre-comércio e a assinatura de uma série
de acordos bilaterais, em que dois países eliminam as restrições de importação
e as tarifas sobre as exportações do outro, entre os países da Europa
ocidental. Mas a maior parte da disseminação aconteceu na periferia do
capitalismo, na América Latina e na Ásia. Isso foi resultado de algo que você
normalmente não associaria com a palavra “livre” — ou
seja, a força, ou pelo menos a
ameaça de usá-la. A colonização era o caminho óbvio para o “livre-comércio sem
liberdade”, mas até mesmo países que não eram colonizados foram obrigados a
adotá-lo. Por meio da “diplomacia da canhoneira”, foram forçados a assinar
tratados desiguais que os privavam de, entre outras coisas, autonomia tarifária
(o direito de definir suas próprias tarifas). Eles eram autorizados a utilizar
apenas uma tarifa baixa e uniforme (de 3% a 5%) — o suficiente para captar
algumas receitas para o governo, mas não o suficiente para proteger as
indústrias nascentes. O mais infame desses tratados é o Tratado de Nanquim, que
a China foi forçada a assinar em 1842, depois de derrotada na Guerra do Ópio.
Mas os tratados desiguais tinham começado com os países latino-americanos,
desde sua independência nas décadas de 1810 e 1820. Entre os anos 1820 e 1850,
uma série de outros países foi obrigada a assiná-los — o Império Otomano (antecessor
da Turquia), a Pérsia (hoje Irã), o Sião (hoje Tailândia), e até mesmo o Japão.
Os tratados desiguais
latino-americanos expiraram nas décadas de 1870 e 1880, mas os asiáticos
perduraram até o século XX. A incapacidade de proteger e promover suas
indústrias nascentes, seja devido à dominação colonial direta, seja aos
tratados desiguais, foi um grande fator que contribuiu para o retrocesso
econômico na Ásia e na América Latina durante esse período, quando teve
crescimento negativo da renda per capita (com taxas anuais de 20,1% e 20,04%,
respectivamente).
CHANG, H. Economia: modo de
usar - um guia básico dos principais conceitos econômicos. São Paulo:
PortfólioPenguin, 2015.
Texto 3
Aumentos grandes e sustentados
no fluxo transfronteiriço de bens, dinheiro, ideias e pessoas têm sido o fator
mais importante nos assuntos mundiais nas últimas três décadas. Eles
reformularam as relações entre Estados grandes e pequenos e passaram a afetar
cada vez mais a política interna também. Dos iPhones aos coletes amarelos da
França, a globalização e seus descontentamentos refizeram o mundo.
Recentemente, porém, o caráter
e o ritmo da globalização mudaram. O ritmo da integração econômica em todo o
mundo diminuiu em muitas — embora não em todas — medidas. “Slowbalisation”, um
termo usado desde 2015 por Adjiedj Bakas, um observador de tendências holandês,
descreve a reação contra a globalização. Quão grave se tornará? Quanto uma
guerra comercial entre Estados Unidos e China, por exemplo irá exacerbar isso?
A geopolítica voltou a se impor
sobre a geoeconomia. A principal manifestação dessa nova realidade mundial é a
rivalidade entre os Estados Unidos e a China, e isso se reflete também na
guerra da Rússia contra a Ucrânia. Mas o mundo não vai se desglobalizar. O que
vai acontecer é uma globalização diferente, um pouco menos rápida do que até
então, ou seja, uma “slowbalization”. (adaptado) Disponível
em:<https://www.economist.com/briefing/2019/01/24/globalisation-has-faltered>
Acesso em 01 jun 2022.
Texto 4
O que está por trás disso tudo
configuração geopolíticamundial é que desde há uma dezena de anos, desde a
crise financeira global de 2008, a chegada de Xi Jinping aopodernaChina, o
retorno de Putin, a ascensão de Erdogan na Turquia, de Duterte nas Filipinas, a
geopolítica tomou conta, voltou a se impor, sobre a geoeconomia. Isso pois,
porque no curso da história da humanidade, a economia, o progresso da
tecnologia, da ciência e as rivalidades entre potências - no conjunto - a
geopolítica dominou a geoeconomia. É a razão pela qual houve tantos conflitos e
guerras. Foi em geral não por razão econômica e sim por razão geopolítica, e
notadamente as duas últimas guerras mundiais. A partir da queda do Muro de
Berlim um dos símbolos da GuerraFria,
nanoitede9a10denovembrode1989 tivemos 20 anos nos quais podemos pensar que o
círculo se inverteu e que a geoeconomia ia no futuro se impor sobre a
geopolítica.
(adaptado) Disponível
em:<https://valor.globo.com/publicacoes/suplementos/noticia/2022/05/27/para-
lamy-mundo-entra-em-slowbalization.ghtml>
Acesso em 01 jun 2022
SEGUNDA ETAPA: Responder a
questão a seguir:
Enquanto futuro gestor
financeiro, você está inserido no cenário econômico mundial. Com base nos
textos acima, você deverá relacionar por meio de um texto dissertativo argumentativo,
o livre comércio e o movimento slowbalization no contexto da economia
internacional. Seu trabalho deve contemplar:
a) O conceito de
slowbalization, conforme os textos apresentados.
b) Apresente os instrumentos da
política comercial que fundamentam o protecionismo.
c) Justifique a importância do
comércio exterior para cada país.
Terceira etapa: ENVIAR a
atividade por meio do formulário disponível no Material da disciplina.
IMPORTANTE:
1. Acesse o link com um vídeo
tutorial para ajudá-lo nesse processo de criação e desenvolvimento. O acesso deverá
ser realizado em: Fórum-avisos gerais.
2. Disserte a respeito do tema,
seguindo um roteiro com os tópicos elencados anteriormente. Obs: seu texto deve
conter no mínimo 15 linhas e no máximo uma lauda (página).
3. Para realizar a atividade,
você deverá baixar o arquivo Mapa-Cenários econômicos, disponível no Material da
disciplina.
4. Antes de enviar sua
atividade, certifique-se de que respondeu a todas as perguntas e realize uma cuidadosa
correção ortográfica.
5. Após anexar o trabalho,
certificar-se que se trata do arquivo correto, clique no botão Responder e, posteriormente,
em Finalizar Questionário (após "Finalizar o Questionário", não será
possível reenviar a atividade ou realizar qualquer modificação no arquivo
enviado).
6. Lembre-se que evidências de
cópias de materiais, incluindo de outros acadêmicos, sem devidas referências
serão inquestionavelmente zerada. Apresente as referências das pesquisas
realizadas, mesmo que do livro da disciplina
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