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MAPA SUB - TI - MATEMÁTICA FINANCEIRA
Muitas ideias e expectativas passam pela
cabeça de quem está pensando em expandir ou mesmo iniciar um novo negócio. No
entanto, poucos sabem que a má gestão, falta de planejamento e de um estudo de
viabilidade de uma empresa são os grandes responsáveis por um fracasso
prematuro delas.
Para um planejamento ter sucesso é
fundamental que o gestor realize o estudo de viabilidade sobre aquilo que
pretende executar. Sem ele, o empreendedor deixa de atuar, estrategicamente, e
fica refém das situações adversas, agindo apenas para resolver problemas que
vão surgindo.
Com esse diagnóstico, o empresário terá
conhecimento necessário para saber se vai conseguir o retorno dos investimentos
e garantirá que seus negócios sejam frutíferos e com bons rendimentos no
futuro.
CLEMENTE, L. Saiba como é feito o estudo
de viabilidade econômica de uma empresa. INEPAD CONSULTING, 06 fev. 2016.
Disponível em:
https://blog.inepadconsulting.com.br/saiba-como-e-feito-o-estudo-de-viabilidade-economica-de-uma-empresa/.
Acesso em: 05 out. 2021.
O que é um estudo de viabilidade
econômico-financeira?
Fazer esse estudo significa dizer que todo
investimento deve ser analisado no início para saber se ele é viável ou não, ou
seja, essa análise compara retornos que podem ser obtidos com os investimentos
feitos e, a partir disso, é possível saber se vale a pena ou não tal
investimento.
A
Viabilidade Financeira estima todo o investimento necessário para um
projeto:
capital;
receita;
despesas;
rendimento;
desembolso.
Já
a Viabilidade Econômica analisa os custos e benefícios do projeto, ou
seja, se economicamente a ideia é viável ou não.
Ao
utilizar os dois termos, o Estudo de Viabilidade Econômico Financeira faz uma análise
completa do investimento e retorno de um projeto.
Como
é feita a análise de viabilidade econômico-financeira?
Não
existe uma única forma de realizar essa análise. Cada forma possui suas vantagens
e especificidades. Porém em toda análise desse tipo existem alguns pontos em
comum, que não podem deixar de ser avaliados, são eles:
Capital
que será preciso para começar o projeto;
Atividade
que esse capital será investido;
Necessidade
de caixa que o projeto precisará quando estiver funcionando;
Despesas
e receitas esperadas para curto, médio e longo prazo;
Rendimento
do Capital investido;
Rentabilidade
de outras alternativas além do projeto;
Estimativa
de lucro após superar os custos.
Sem
esses pontos definidos todo investimento tende ao fracasso.
Agora
é a vez de entender quais são as etapas de uma análise básica:
1.
Projete receitas, custos, despesas e investimentos
Essa
primeira etapa é realizada para identificar se o projeto pode gerar dinheiro
com o tempo para o investidor. Mas para que ela seja realizada da forma
correta, é preciso não avaliar apenas o projeto, e sim o mercado que ele está
inserido, como segmento de atuação, sazonalidade do setor e economia.
2.
Projete os fluxos de caixa futuros
O
fluxo de caixa refere-se a toda saída e entrada de dinheiro da empresa todos os
dias, por isso, deve ser observado com clareza e cuidado. Esse fluxo é sempre
obtido pela diferença entre as projeções das receitas e das despesas. Se um
projeto gasta mais do que recebe, provavelmente, ele não será viável, pois o
seu fluxo de caixa não está funcionando da maneira correta. Ainda falando sobre
eles temos 3 tipos de fluxos que devemos diferenciar:
Fluxo
líquido: diferença entre a soma
dos investimentos e despesas e as receitas.
Fluxo
de caixa descontado: retorna o valor
presente de um investimento. O valor presente é o valor total correspondente ao
valor atual de uma série de pagamentos futuros.
3.
Faça a análise de indicadores
Após
projetar todos esses detalhes, a análise de viabilidade segue para os
indicadores financeiros e econômicos. Neles são analisados fatores como
expectativa de lucros, período de recuperação de investimentos, rentabilidade
e, claro, a real efetividade do projeto.
Esses
indicadores são:
Taxa
Mínima de Atratividade (TMA)
Essa
taxa representa o mínimo que um investimento deve remunerar para que seja
considerado viável economicamente. Ela varia de acordo com a empresa e é
definida considerando a fonte de capital e a margem de lucro que se espera com
o investimento.
Valor
Presente (PV ou VP) e Valor Presente Líquido (VPL)
Essa
taxa leva em conta o valor do dinheiro no tempo. Portanto, todas as entradas e
saídas de caixa são tratadas no tempo presente
Taxa
Interna de Retorno (TIR)
É
a própria rentabilidade de um projeto de investimento.
Ao
analisar a TIR, ela precisa ser maior que a TMA para uma análise de viabilidade
preliminarmente positiva, além disso é a taxa “i” que se iguala as entradas de
caixa ao valor a ser investido em um projeto. Em outras palavras, é a taxa que
iguala o VPL de um projeto a zero.
Payback
Indicador
que mede quanto tempo levará para que o projeto gere retornos que paguem os
investimentos, nos quais temos ainda o Payback descontado que é o período de
tempo necessário para recuperar o investimento, avaliando-se os fluxos de caixa
descontados, ou seja, considerando-se o valor do dinheiro no tempo. Ele é
medido pelo tempo decorrido entre a data inicial do fluxo de caixa (data zero)
e a data futura mais próxima que o investimento será coberto.
Agora,
vamos imaginar uma situação hipotética. Você pretende abrir empresa de
fabricação de peças para computadores. Apresento, a seguir, as receitas e os
custos que cada produto terá ao longo do tempo, assim como impostos, despesas
fixas e variáveis entre outras coisas, necessária para a abertura do negócio.
Para
essa empresa determine:
a)
O fluxo de caixa da operação em forma de tabela.
b)
O valor presente de cada fluxo de caixa e o valor presente total.
c)
O valor presente líquido.
d)
O Payback do investimento.
e)
Se o investimento será ou não viável.
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