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10 de out. de 2023

MAPA - DESENHO TÉCNICO -542023

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M.A.P.A. DESENHO TÉCNICO


 

 
O DIA A DIA DO DESENHISTA
 
Olá, aluno(a)! Tudo bem? Seja bem-vindo(a) a nossa atividade M.A.P.A. da disciplina Desenho Técnico. A atividade tem como tema “o dia a dia do desenhista”, e está dividida em três etapas, abordando os conteúdos que serão estudados ao longo de toda a disciplina Desenho Técnico.

As suas principais tarefas nesse M.A.P.A. serão:
 

- desenhar um projeto a partir da descrição verbal de uma peça;
- desenvolver croquis em perspectivas axonométricas e oblíquas;
- apresentar a projeção ortográfica do projeto anterior;
- desenvolver as projeções de um novo projeto.

 
Bom trabalho!


CONTEXTUALIZAÇÃO

 
Em um belo fim de semana junto com os seus amigos, enquanto se divertem com jogos de tabuleiro, você propõe jogar uma partida de "O Jogo da Vida". No primeiro momento pode até parecer estranho, todo o pessoal animado para um Role-Playing Game (RPG) de tabuleiro ou uma boa partida de truco ou uno, mas ninguém discorda e a partida então é iniciada. Durante a primeira rodada, na sua vez de jogar, você pensa logo em seguir o jogo, buscando o caminho que segue a universidade e, ao girar a roleta, você segue as casas e acaba recebendo seu diploma de Engenheiro. Pois é... A vida imita a arte, ou melhor, o jogo. E hoje estamos aqui dentro de um curso da área de tecnologia, podendo ter a chance de adquirir novos conhecimentos que com toda certeza serão essenciais para que você possa desenvolver suas habilidades em sua nova carreira.
Pensando nessa imersão do jogo onde foi escolhida a profissão da engenharia, vamos mergulhar neste caso seguinte, que não é de todo hipotético, pois quando eu iniciei minha própria jornada dentro da engenharia, passei por algo parecido, mas infelizmente não tive a chance de poder simular uma situação dessas antes da situação real. Então, espero que essa caminhada neste material de aprendizagem prática (MAPA) seja muito bem aproveitada por você e que possa tirar o devido aprendizado nessa jornada.

Assim como no jogo da vida citado anteriormente, estamos aqui com o foco em ser engenheiros(as). Logo após iniciar a graduação, você teve a chance de iniciar um estágio dentro do escritório de projetos de uma empresa de engenharia. É uma empresa pequena, familiar, mas com funcionários focados em entregar um serviço de qualidade na área metalmecânica, associando um serviço de qualidade, mas com foco em rentabilidade e competitividade no mercado.

Logo na sua primeira semana de trabalho, você realiza alguns trabalhos mais simples, como conferência de projetos, verificar se eles estão em ordem, organizados em suas respectivas pastas, mas sempre de olho no Engenheiro líder, que na maior parte do tempo ou está buscando soluções viáveis sentado em sua mesa, sempre com livros e normas abertas na sua frente, sua calculadora científica ao lado e um computador para realizar alguns processos, ou está conversando com a equipe de produção, buscando o conhecimento prévio técnico que só o tempo do chão de fábrica vai poder te trazer.
 
Certo dia, você observa um cliente sendo atendido na recepção, um senhor que gostaria de produzir algumas peças específicas, porém não tem domínio de leitura e interpretação de desenho técnico. Ele tenta descrever com palavras mais ou menos como são as peças que ele gostaria de produzir, e na sua observação você escuta a seguinte explicação:
 
- "O  que eu preciso mesmo é uma peça redonda e na ponta dela é quadrada, aí de um lado vai ter um buraquinho pra passá um pino e do outro vai enganchar na outra parte que já tá lá."
 
Nesse momento, vamos para o nosso primeiro desafio onde podemos fazer um breve exercício de interpretação. Utilizando uma folha de papel e grafite (lápis ou lapiseira), faça o desenho da peça que o cliente gostaria que fosse produzida.


ETAPA 1 (Perspectivas)

 
E aí, como se saiu? Fácil? Eu acredito que não, pois aqui podemos perceber que a descrição verbal não é a melhor escolha para se fazer um projeto, já que muitas brechas ficam expostas e precisam ser preenchidas para que a peça produzida não seja diferente da que o cliente espera. Então até podemos concluir que a representação verbal é uma forma de se iniciar um projeto, mas não é nada confiável, a não ser que a peça a ser produzida seja de uma simplicidade ínfima.

Percebendo que a descrição não teve o efeito desejado, o senhor então se lembra que tirou uma foto da peça que ele precisa, então pega seu smartphone no bolso e abre a galeria de imagens. Ali ele mostra uma foto de como é a peça que ele gostaria de produzir e, ao ver a imagem, você acaba ficando abismado(a) com tamanha distância entre a interpretação da fala feita anteriormente, comparado com a imagem da peça.

 https://sistemasead.unicesumar.edu.br/flex/amfphp/services/Portal/ImagemQuestionario2/QUE_181507_513138_1.jpg
​Figura 1 - Peça a ser produzida
Fonte: o autor.

É, meu caro futuro colega... A nossa profissão tem dessas, muito mais do que se imagina, indiferente de qual engenharia você está seguindo... Quantos detalhes que não estavam presentes na descrição! Quanta informação errada que foi passada... Agora sim, com a imagem, podemos ter uma ideia melhor do que se trata esse produto.

Ainda assim, a fotografia, apesar de ser uma forma de demonstrar uma peça/projeto, também é superficial, pois não temos medidas precisas como diâmetros de furos, espessura de parede, comprimento de haste... Eis então que você se lembra das suas primeiras aulas de desenho técnico e ouviu seu professor falando de um tal de croqui. Ou será que era algo sobre perspectivas? Ah, se pelo menos naquela hora da aula não tivesse com uma guia do site de vídeos aberta... Melhor rever a aula novamente sob demanda, então...

Realmente, poderia fazer um croqui de uma perspectiva dessa peça para apresentar para a equipe. Isso com certeza facilitaria o entendimento de todos e pouparia tempo. Contudo, qual perspectiva fazer? Talvez seja melhor fazer duas, uma cilíndrica axonométrica e outra cilíndrica oblíqua...

Então vamos praticar! Utilizando de lápis e papel ainda, faça um croqui de uma perspectiva ISOMÉTRICA e um outro croqui de uma perspectiva CAVALEIRA a 45°. Utilize seu livro de estudos e as folhas reticuladas para te auxiliar na elaboração do croqui. Lembre-se de que para um croqui não necessariamente é obrigatório o uso de escala específica ou representação de cotas, mas seu desenho deve ser capaz de transmitir a informação necessária para se identificar a peça.


ETAPA 2 (Projeções)

 
Agora sim, tudo começa a ficar mais claro. Entretanto, ao mostrar para a equipe de produção o seu croqui, eles te perguntam quais são as dimensões da peça? Nesse momento você realmente concorda que não tem como fabricar uma peça igual se eu não tiver todas as dimensões... Isso é engenharia, os milímetros importam... Rapidamente você entra em contato com aquele cliente e, para nossa surpresa, ele disse que irá até o escritório levando a peça em mãos, para que você possa conferir.
 
Ao chegar na empresa, o senhor vai desdobrando um paninho sujo de graxa, revelando, assim, a peça real. Ao observar ela, você fica feliz por seu croqui ter chegado bem próximo da realidade, mas percebe que alguns detalhes ficaram esquecidos, como um rebaixo que na foto não aparecia porque estava na parte posterior da peça e só tínhamos a foto de um único ângulo.


http://sistemasead.unicesumar.edu.br/flex/amfphp/services/Portal/ImagemQuestionario2/QUE_181507_513138_2.jpg
Figura 2 - Peça trazida pelo cliente comparando as medidas da escala de aço (detalhe a)
​Fonte: o autor.

http://sistemasead.unicesumar.edu.br/flex/amfphp/services/Portal/ImagemQuestionario2/QUE_181507_513138_3.jpg
Figura 3 - Peça trazida pelo cliente comparando as medidas da escala de aço (detalhe b)
Fonte: o autor.

http://sistemasead.unicesumar.edu.br/flex/amfphp/services/Portal/ImagemQuestionario2/QUE_181507_513138_4.jpg
Figura 4 - Peça trazida pelo cliente comparando as medidas da escala de aço (detalhe c)
Fonte: o autor.

Então, você se lembra que recentemente aprendeu sobre projeções ortogonais? E que com elas, e suas respectivas normas, seria possível mostrar todos os detalhes dessa peça? Fazendo o uso de uma escala de aço, podemos criar as vistas frontal, superior e lateral esquerda, junto com as linhas contínuas e tracejadas, incluindo também suas dimensões através de cotas. Chegou a hora de mais uma etapa, então.

Faça a projeção ortogonal da peça do nosso cliente, utilize uma escala 1:1, régua e lapiseira. Destaque as linhas contínuas grossas das linhas contínuas estreitas como linhas auxiliares e linhas de cotas. Não se esqueça também de usar as linhas tracejadas para demonstrar os contornos não visíveis. Se for necessário, faça o uso de papel milimetrado. E lembre-se do posicionamento das vistas na folha, seguindo a norma para alinhamento entre a vista frontal e as vistas lateral e superior.



ETAPA 3 (Um novo projeto)

 
Agora sim, a equipe da produção poderá fabricar a peça com todos os detalhes sem correr o risco de cometer um erro durante o processo por causa de falha no projeto. O engenheiro líder fica feliz com sua evolução no aprendizado e logo começa a te passar projetos mais complexos, sendo um deles auxiliar na digitalização do escritório de projetos, a fim de criar um escritório virtual. Para isso, ele te entrega alguns projetos feitos à mão para que você faça usando um sistema CAD, padronizado com as folhas de projeto da empresa, usando uma folha com margem e legenda adequada.

Faça a projeção ortogonal do projeto a seguir utilizando escala e gere o arquivo em PDF, seguindo a norma para alinhamento entre a vista frontal e as vistas lateral e superior. Para que a empresa tenha o mesmo padrão de excelência em seus projetos, utilize o modelo de legenda/carimbo da Figura 6 a seguir para criar o leiaute da folha A3 na etapa 3​. Ainda posicione a legenda/carimbo no canto inferior direito em formato A3 na posição paisagem. Você pode utilizar um programa CAD de sua preferência (solidworks, autocad, sketchup, inventor...) ou pode também fazer à mão, mas lembre-se de manter as medidas da peça em suas devidas proporções, em escala 1:2.

http://sistemasead.unicesumar.edu.br/flex/amfphp/services/Portal/ImagemQuestionario2/QUE_181507_513138_5.jpg
​Figura 5 - Peça em perspectiva isométrica
Fonte: o autor.
 
http://sistemasead.unicesumar.edu.br/flex/amfphp/services/Portal/ImagemQuestionario2/QUE_181507_513138_6.jpg
Figura 6 - Modelo de legenda/carimbo para a folha A3 da etapa 3
Fonte: MONTEIRO, C. V. B. Desenho Técnico. Maringá: UniCesumar, 2018. p. 51.


ETAPA FINAL

 
Bom, chegamos ao fim da nossa jornada. Espero que o que tenha começado em um simples rolar de roleta em um jogo da vida possa te servir de conhecimento para a vida toda. O aprendizado de um engenheiro só termina quando a vida chega ao final e é um imenso prazer poder fazer parte dessa sua jornada rumo ao sucesso. Espero que tenha gostado desse MAPA e entendido todo o seu propósito. Agora, você deverá compilar todas as informações em um único arquivo PDF para o envio.


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MAPA - SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS - 542023

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M.A.P.A. SISTEMAS HIDRÁULICOS E PNEUMÁTICOS

DOMINANDO A PNEUMÁTICA: COMPRESSORES, COMPONENTES E DIAGRAMAS

 

A influência da pneumática na vida moderna

 
A utilização da pneumática, a tecnologia que lida com o uso do ar comprimido para realizar trabalho mecânico, tem uma história fascinante que remonta a milênios. A relação entre o homem e a pneumática começou de forma modesta, mas com o tempo essa tecnologia se tornou um pilar essencial da vida moderna, desempenhando um papel crucial em inúmeras indústrias e sistemas automatizados.
 
A história da pneumática remonta à Grécia Antiga, quando o filósofo grego Ctesíbio de Alexandria inventou a primeira bomba de ar, conhecida como "clepsidra", por volta do século III a.C. Essa invenção foi inicialmente usada para medir o tempo com precisão, mas logo se tornou uma ferramenta versátil para uma variedade de aplicações, incluindo o acionamento de órgãos mecânicos em teatros e templos.
 
No entanto, a verdadeira revolução pneumática ocorreu durante a Revolução Industrial, no século XVIII. O advento de máquinas a vapor e motores a vapor trouxe consigo a necessidade de controlar o fluxo de ar e vapor, levando ao desenvolvimento de válvulas e atuadores pneumáticos. A pneumática se espalhou rapidamente para fábricas, minas e sistemas de transporte, melhorando significativamente a eficiência e a produtividade.
 
Hoje, a pneumática desempenha um papel vital em diversas indústrias, incluindo manufatura, automobilística, aeroespacial e muitas outras. Ela é responsável por alimentar robôs industriais, máquinas de produção, ferramentas pneumáticas e sistemas de controle automatizados em toda a linha de produção. A pneumática também é amplamente utilizada em sistemas de transporte, como trens e ônibus, para controlar freios e suspensões.
 
Além disso, a pneumática é uma parte essencial da automação industrial, onde sistemas complexos são controlados por válvulas pneumáticas, cilindros e lógica pneumática. A confiabilidade, precisão e facilidade de controle da pneumática a tornam uma escolha popular para aplicações que exigem movimento controlado, como robótica e automação de processos.


 

ETAPA 1: compreendendo o funcionamento dos compressores

 
Os compressores de ar, em sua essência, são máquinas fascinantes que desempenham um papel crucial em várias aplicações industriais e cotidianas. Eles têm a capacidade notável de transformar o ar ambiente, que nos rodeia em nossa atmosfera, em uma poderosa fonte de energia. Isso é possível através de um processo engenhoso que envolve a compressão do ar, tornando-o útil para uma ampla gama de tarefas e operações.
 
Em seu funcionamento básico, os compressores de ar aspiram o ar circundante e o comprimem em um espaço confinado. Esse processo aumenta a pressão do ar, reduzindo seu volume e, assim, aumentando sua densidade. Como resultado, o ar se torna uma fonte rica de energia, capaz de executar uma variedade de tarefas, desde inflar pneus até alimentar sistemas industriais complexos.
 
O ar comprimido resultante pode ser armazenado em tanques ou diretamente fornecido às aplicações que o requerem. Ele é usado em uma variedade de setores, incluindo automobilismo, construção, indústria alimentícia, química e muito mais. Além disso, os compressores de ar desempenham um papel fundamental na automação industrial, alimentando máquinas e sistemas pneumáticos que controlam processos complexos.


 

Atividade da ETAPA 1: transformando ar em energia
 

Nesta etapa da nossa jornada na pneumática, você terá a oportunidade de escolher um dos tipos de compressores de ar listados a seguir, de acordo com o quinto dígito do seu número de registro acadêmico (RA). Cada tipo de compressor possui um funcionamento distinto e é amplamente utilizado em diversas aplicações. Após selecionar seu compressor, sua tarefa é explicar detalhadamente como ele opera e suas principais características.

 
Aqui estão as opções disponíveis, correspondentes ao quinto dígito do seu RA:
 

5º dígito do R.A.

Compressor a ser escolhido

0

 Compressor de Pistão

1

 Compressor de Parafuso

2

 Compressor Centrífugo

3

 Compressor de Lóbulos

4

 Compressor de Palhetas

5

 Compressor Scroll

6

 Compressor Axial

7

 Compressor de Diafragma

8

 Compressor Centrífugo de Alta Velocidade

9

 Compressor de Alternância

 

 

Cada um desses compressores possui características únicas e é adequado para diferentes aplicações. Portanto, utilize fontes de pesquisa confiáveis na hora de escrever suas explicações e não esqueça de citá-las de acordo com as normas técnicas. Forneça uma explicação abrangente sobre como o compressor selecionado funciona, destacando seu princípio de operação, componentes-chave e aplicações comuns. Esta etapa o levará a uma compreensão mais profunda da pneumática e de seu impacto nas indústrias modernas.


 

ETAPA 2: Controlando o fluxo de ar com precisão

 

Na jornada pela compreensão dos sistemas pneumáticos, chegamos a um componente crucial: as válvulas pneumáticas. Esses dispositivos desempenham um papel essencial na regulação e no controle do fluxo de ar comprimido, permitindo que máquinas e sistemas realizem uma variedade de tarefas com precisão e eficiência.
 
As válvulas pneumáticas são projetadas para direcionar o fluxo de ar de acordo com comandos específicos. Elas operam em princípios simples, mas sua importância é inestimável na automação industrial e em várias outras aplicações. Vejamos algumas das características e aplicações das válvulas pneumáticas:
 
Vias e Posições: as válvulas pneumáticas podem ter várias vias (caminhos para o fluxo de ar) e posições (estados em que a válvula pode estar). As vias determinam quantas direções o ar pode seguir, enquanto as posições definem os estados da válvula, como aberto, fechado ou parcialmente aberto.
 
Válvulas Lógicas: além das válvulas tradicionais, existem as chamadas válvulas lógicas, que funcionam com base em comandos lógicos pneumáticos. Isso permite a criação de sequências complexas de operações controladas por sistemas de automação.
 
Aplicações Diversas: as válvulas pneumáticas são usadas em uma ampla gama de aplicações, desde operações de linha de montagem em fábricas até sistemas de controle de tráfego em cidades. Elas estão presentes em máquinas industriais, sistemas de transporte pneumático, sistemas de embalagem, sistemas de freio pneumático em veículos pesados e muito mais.
 
Precisão e Rapidez: uma das principais vantagens das válvulas pneumáticas é sua capacidade de oferecer controle preciso e resposta rápida. Isso as torna ideais para aplicações que exigem movimentos precisos e repetitivos.
 
Confiabilidade e Durabilidade: as válvulas pneumáticas são conhecidas por sua confiabilidade e durabilidade. Elas são capazes de operar em ambientes adversos e sob condições severas, tornando-as uma escolha sólida para ambientes industriais.
 
Integração com Automação: as válvulas são frequentemente integradas a sistemas de automação industrial, permitindo o controle preciso e a monitorização em tempo real de processos complexos.


Atividade da ETAPA 2: identificação e caracterização das componentes pneumáticos

 

Nesta etapa do nosso aprendizado sobre sistemas pneumáticos, vamos mergulhar em um diagrama pneumático que representa um circuito pneumático real. Seu desafio é identificar cada uma das válvulas pneumáticas presentes no diagrama e descrever suas características e funcionalidades, seguindo o exemplo fornecido.
 
Aqui está o diagrama pneumático para sua análise:

 https://sistemasead.unicesumar.edu.br/flex/amfphp/services/Portal/ImagemQuestionario2/QUE_180989_557874_1.png

Para realizar essa tarefa, preencha a tabela a seguir:
 

Componente

Descrição

01

 Válvula 3/2 vias com acionamento por rolete fixo e retorno por mola.

02

 

03

 

04

 

05

 

06

 

07

 

08

 

09

 

10

 

11

 

12

 

13

 

14

 

15

 

16

 

17

 

18

 

 
Lembre-se de aplicar o mesmo método de caracterização para cada válvula que você identificar no diagrama pneumático. Este exercício o ajudará a compreender as diferentes funções das válvulas pneumáticas em um contexto real de automação industrial e sistemas pneumáticos. Boa exploração!


ETAPA 3: automação industrial com sistemas pneumáticos e eletropneumáticos

 
A automação industrial é uma revolução silenciosa que está moldando o mundo da manufatura e da produção. Em seu núcleo, a automação visa melhorar a eficiência, a precisão e a confiabilidade dos processos industriais por meio da substituição de tarefas manuais por sistemas controlados por máquinas. Nesse cenário, os sistemas pneumáticos e eletropneumáticos desempenham papéis vitais.
 
Sistemas Pneumáticos na Automação Industrial
 
Os sistemas pneumáticos utilizam ar comprimido como meio de energia para realizar trabalho. Eles são amplamente empregados na automação industrial devido a várias vantagens:
 
- Eficiência Energética: os sistemas pneumáticos são conhecidos por sua eficiência energética. Eles podem ser ligados e desligados rapidamente, permitindo ciclos de trabalho precisos e rápidos.
- Flexibilidade: os componentes pneumáticos são modulares e podem ser facilmente adaptados para diferentes aplicações. Isso torna os sistemas pneumáticos versáteis e econômicos.
- Ambiente Amigável: o ar comprimido é um recurso limpo e seguro, o que o torna adequado para ambientes industriais variados.
- Custos Iniciais Baixos: comparados a sistemas hidráulicos ou elétricos, os sistemas pneumáticos frequentemente têm custos iniciais mais baixos.
 
Exemplos de aplicações pneumáticas na automação industrial incluem máquinas de embalagem, robótica, máquinas-ferramenta e sistemas de transporte.
 
Sistemas Eletropneumáticos na Automação Industrial
 
Os sistemas eletropneumáticos combinam elementos pneumáticos com eletrônicos para controle preciso. Aqui estão algumas características-chave:
 
- Controle Preciso: a combinação de eletrônica permite um controle altamente preciso sobre as ações pneumáticas. Isso é essencial em aplicações que exigem movimentos exatos.
- Programação Flexível: os sistemas eletropneumáticos podem ser programados para executar sequências complexas de operações, tornando-os ideais para automação avançada.
- Integração com Eletrônica: eles podem se integrar facilmente a sistemas de controle de automação maiores, permitindo a coordenação com outros componentes elétricos e eletrônicos.
 
Exemplos de aplicações eletropneumáticas incluem sistemas de posicionamento de peças em linhas de montagem, sistemas de embalagem e máquinas de usinagem de alta precisão.



Atividade da ETAPA 3: projetando um diagrama pneumático

 
Neste cenário, vamos explorar um processo industrial de corte utilizando uma guilhotina controlada por um sistema pneumático com acionamento bimanual. Esse processo é comum em indústrias que precisam cortar materiais diversos, como papel, metal, plástico, entre outros.
 
Descrição do Processo:
Posicionamento Inicial: o operador inicia o processo com as mãos nos botões de acionamento bimanual, que estão localizados em ambos os lados da guilhotina. A peça a ser cortada é posicionada sob a lâmina da guilhotina.
Acionamento Bimanual: o operador pressiona simultaneamente os botões de acionamento bimanual, um com cada mão. Esse acionamento bimanual é uma medida de segurança importante, pois garante que o operador tenha controle total sobre o início do ciclo de corte e evita acidentes.
Atuador A - Fixação da Peça: quando os botões de acionamento bimanual são pressionados, o atuador pneumático A é ativado. O atuador A exerce pressão para baixo, fixando firmemente a peça a ser cortada, impedindo que ela se mova durante o processo de corte.
Atuador B - Descida da Faca de Corte: Com a peça devidamente fixada, o atuador pneumático B é acionado. O atuador B controla a descida da lâmina da guilhotina de forma controlada e precisa. A lâmina corta o material conforme desce.
Retorno e Liberação: após a lâmina da guilhotina atingir o final do corte, o atuador B retorna à sua posição inicial. Em seguida, o atuador A é desativado, liberando a peça cortada.
Retorno à Posição Inicial: a guilhotina retorna a sua posição inicial, pronta para o próximo ciclo de corte. O operador pode então remover a peça cortada e repetir o processo conforme necessário.
 
Agora que você compreende o processo industrial de corte com guilhotina controlada por um sistema pneumático com acionamento bimanual, é hora de assumir o desafio de projetar o diagrama pneumático que tornará esse sistema funcional. Seu diagrama pneumático deve representar claramente como os componentes pneumáticos estão interconectados e como eles realizam as ações descritas no processo.
Obs.: diagrama pneumático deve ser realizado no FluidSim. Para a entrega da atividade, colocar a imagem no documento da resposta.


FINALIZAÇÃO

 
É com grande satisfação que parabenizamos você por concluir com sucesso esta atividade abrangente de automação industrial. Durante esse percurso, você mergulhou profundamente no mundo da pneumática, desde a pesquisa detalhada sobre compressores de ar até a identificação dos componentes pneumáticos em um sistema complexo, culminando com a criação de um diagrama pneumático. Essa jornada de aprendizado é uma prova notável de seu comprometimento com sua formação acadêmica e seu desenvolvimento profissional.
 
Compreender os princípios dos compressores de ar é essencial na automação industrial, e sua pesquisa dedicada sobre esses dispositivos demonstra seu compromisso em adquirir conhecimento prático e aplicável. A pneumática é uma das pedras angulares da automação industrial, e sua capacidade de explicar o funcionamento dos compressores agora é uma ferramenta valiosa em seu kit de habilidades.
 
A identificação de componentes pneumáticos em um sistema complexo é uma habilidade essencial para um futuro engenheiro de controle e automação. A clareza que você demonstrou ao descrever esses componentes e suas funções é fundamental para o entendimento do funcionamento de sistemas pneumáticos em ambientes industriais reais.
 
Por fim, o projeto do diagrama pneumático demonstra sua capacidade de traduzir seu conhecimento teórico em uma representação prática e visual de um sistema pneumático. Essa habilidade é inestimável para sua futura carreira, onde projetos de automação e controle desempenharão um papel central.
 
Esteja ciente de que a jornada de aprendizado é contínua, e cada desafio superado o prepara ainda mais para os desafios futuros. O mercado de trabalho em engenharia de controle e automação valoriza profissionais que podem aplicar teoria na prática, e você está no caminho certo para se destacar nesse campo competitivo.
 
Continue explorando, aprendendo e desafiando-se, pois sua dedicação ao aprendizado é o trampolim para um futuro de sucesso profissional. Parabéns novamente por seu desempenho brilhante nesta atividade.
 
Um forte abraço!
Prof. Plínio de Andrade Vieira


Obs.: entregar a atividade no formato PDF.


MAPA - INSTRUMENTAÇÃO INDUSTRIAL - 542023

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Compreender e montar o diagrama P&ID de um determinado processo industrial é fundamental para o profissional que trabalha com instrumentação. Este diagrama apresenta o fluxo do processo com todos os seus elementos, sensores, atuadores e controladores. Desta forma o diagrama P&ID é utilizado como um guia para o projeto final de uma planta ou de uma construção, pois apresenta as peças e equipamentos da planta, bem como as tubulações, conexões, entradas e saídas, e registradores. E a facilidade em identificar tais diagramas, com suas simboogias e elementos vem da prática, estudo e dedicação.

Fonte: LOPES, G. M. G.; PEREIRA, C. W. P. Instrumentação Industrial. Maringá: UniCesumar, 2022.

Assim, considere que você foi contratado por uma empresa para fazer a construção do diagrama P&ID das seguintes malhas de controle (que possuem diversos elementos sensores e de controle) apresentadas nas figuras a seguir.
Utilizando a simbologia e a terminologia padrões, você deve montar o diagrama P&ID da malha de controle apresentada em cada figura. Assegure-se de utilizar a simbologia correta para cada dispositivo atuador, elemento sensor e de controle, bem como para os sinais presentes no sistema.
Garanta também a utilização da terminologia correta para os elementos, indicando que todos fazem parte da mesma malha de controle.

ETAPA 1:

​1) Montar o diagrama P&ID que representa a malha de controle, considerando que todos fazem parte da malha de controle 201.


Fonte: o autor.

ETAPA 2:

​2) Montar o diagrama P&ID que representa a malha de controle, considerando que todos fazem parte da malha de controle 404.

Fonte: o autor.

ETAPA 3:

​3) Montar o diagrama P&ID que representa a malha de controle, considerando que todos fazem parte da malha de controle 11.

Fonte: o autor.

ETAPA 4:

​4) Montar o diagrama P&ID que representa a malha de controle, considerando que todos fazem parte da malha de controle 10.

Fonte: o autor.

BOM TRABALHO!

MAPA - PROJETO DE INSTALAÇÕES INDUSTRIAIS - 542023

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Uma empresa de suco de laranja está com planejamento de ampliação com uma nova filial. Atualmente, a fábrica está localizada na cidade de Maringá-PR. A empresa enfrentou desafios em termos de fluxo de produção e comunicação entre os departamentos devido à disposição atual da planta. Além disso, os custos de transporte e logística também são um fator importante a ser considerado, dentre outros.
Como parte de uma equipe de consultoria, você foi contratado para analisar a situação da empresa de suco de laranja e fornecer recomendações sobre o melhor layout de produção e a localização mais adequada para a fábrica, levando em consideração os objetivos de otimização, eficiência e redução dos custos.


 1) A ponderação qualitativa é uma das formas de avaliar as possíveis localizações da fábrica. Observando a tabela a seguir, temos diferentes critérios para serem considerados na ponderação qualitativa e seus respectivos pesos (de 0-mín a 10-máx).
 

CRITÉRIOS

PESOS

Impostos

5

Mão de Obra

3

Transportes de Matéria Prima

7

Transportes de Produto Acabado

4

Clima

6

 
a) Para os critérios apresentados, explique com suas palavras os respectivos pesos indicados, porque são maiores ou menores em cada critério.
b) ​Adicione à tabela mais um critério e seu respectivo peso. Não esqueça de justificar o valor de peso indicado a este critério.
c) ​A localização atual da fábrica é em Maringá-PR e sugere-se que a filial seja em outra cidade. Indique 3 cidades (que não seja a mesma da fábrica atual) para que seja considerado implantar a filial. Justifique as 3 cidades, porque de cada escolha.
d) Para cada uma das 3 cidades, faça o estudo de ponderação qualitativa completo, indicando a melhor cidade.
e) Como parte da equipe de consultoria, faça um breve resumo (de 1 a 2 parágrafos) a ser entregue à fábrica de sucos de laranja, indicando a melhor cidade a ser implantada sua filial com todas justificativas importantes.


2) Considerando uma vasão de 100 kg/h de suco, este passa inicialmente por um filtro que retira a polpa (cerca de 20% em massa) e o suco clarificado seguirá então para o evaporador. É retirado no evaporador 10 kg/h de água. Por fim, o suco clarificado concentrado é misturado novamente com a polpa, gerando o suco final concentrado.
 
a) Faça o fluxograma das etapas descritas do processo.
b) Qual a vazão final de saída do suco concentrado?


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